A mobilidade autónoma está prestes a entrar numa nova fase no continente europeu. A Baidu, gigante tecnológica chinesa, e a Lyft, conhecida plataforma de transportes, anunciaram que vão lançar um serviço de robotáxis na Europa já em 2026. O arranque, contudo, ficará restrito à Alemanha e ao Reino Unido, ficando Portugal excluído nesta fase inicial.
Alemanha e Reino Unido como ponto de partida
Em primeiro lugar, convém realçar que os robotáxis escolhidos para este projeto serão os RT6, veículos elétricos desenvolvidos pela Baidu e equipados com a sexta geração do sistema Apollo Go. Estes carros autónomos já estão em circulação na China, operando em 15 cidades, com mais de 1 000 unidades em funcionamento e mais de 11 milhões de viagens concluídas até ao momento. Além disso, os RT6 distinguem-se pela integração de sensores avançados, sistemas de redundância de segurança e tecnologias de interação inteligente, aspetos que reforçam a confiança dos reguladores europeus.
A visão dos líderes e as perspetivas de futuro
Segundamente, vale a pena destacar as declarações dos executivos das duas empresas. Robin Li, cofundador e CEO da Baidu, classificou a parceria com a Lyft como um marco na expansão global da empresa. Ele reforçou o compromisso em tornar a mobilidade autónoma acessível em diferentes mercados. Entretanto, David Risher, CEO da Lyft, sublinhou que o objetivo é proporcionar aos europeus um serviço de transporte mais seguro, fiável e privado, através de um modelo híbrido que combina veículos autónomos com condutores humanos.
Resumidamente, Portugal não está incluído no arranque desta iniciativa. Porém está prevista uma expansão gradual para outros países europeus, em fases posteriores, mediante a aprovação das entidades reguladoras competentes.
Conclusão: uma nova era na mobilidade urbana
Em conclusão, a escolha da Alemanha e do Reino Unido deve-se tanto ao potencial económico como à maturidade regulatória destes mercados. Em suma, a parceria entre a Baidu e a Lyft representa um passo decisivo para a consolidação dos robotáxis na Europa. Apesar de Portugal ficar de fora nesta primeira etapa, existe a possibilidade de o país ser incluído em fases futuras.
Fonte: Auto ao minuto


